segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Um governo em dissonância cognitiva
Já agora, e a propósito do link para o que escrevi no Expresso a semana passada e que está aqui em baixo, é impressão minha ou a declaração de Teixeira dos Santos aqui (cujo intuito é incompreensível, a menos que seja um pedido público para sair do governo) é absolutamente incompatível com o que Sócrates disse em entrevista à TV há duas semanas, sendo que a "saturação" de Luís Amado também não é compaginável com a "energia reforçada" de que fala Vieira da Silva aqui. Um governo em dissonância cognitiva é também um governo em processo de implosão. Mas que dizer quando, depois, o mesmo ministro Teixeira dos Santos diz à Reuters que o que disse ao FT não é para ser levado a sério. Uma coisa é clara: isto não vai acabar nada bem.