"I hope the fences we mended
Fall down beneath their own weight"

John Darnielle

padaoesilva@gmail.com

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Grandes irlandeses



andava a ver se encontrava uma expressão para descrever a música do Neil Hannon e só me ocorre "uplifting".

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nós Somos a Irlanda

"Há uns meses, Portugal não era a Grécia; entretanto é a Irlanda que não quer ser a Grécia; Portugal que não quer ser a Irlanda; a Espanha que não quer ser Portugal; a Itália que não quer ser a Espanha e, para citar João César Monteiro a outro propósito, mas com o mesmo sentido, "e assim sucessivamente". Há nisto um fundo de verdade: a Grécia tinha contas públicas fraudulentas, a Irlanda um problema gravíssimo no sistema financeiro, Portugal um potencial de crescimento económico medíocre, a Espanha uma bolha imobiliária e a Itália um problema de endividamento público. Nessa medida, cada caso é um caso, com problemas singulares que têm de ter, com urgência, respostas específicas. Mas, ainda assim, este mantra repetido nos vários países da periferia é apenas uma forma de cada um caminhar isoladamente, oferecendo-se como um cordeiro para um sacrifício que dificilmente terá bons resultados. Os países podem, através de medidas de austeridade brutais, tentar resolver os seus problemas, mas não só é duvidoso que isso seja eficaz, como persistirá um problema que está na génese do mal europeu.
(...)
Moral da história: os países da periferia têm um problema comum para enfrentar, sendo que é da sua resolução que nascerá a capacidade para responder com eficácia às singularidades que caracterizam a síndrome económica e financeira de cada país. Se, no curto prazo, a repetição incansável pelos países que se encontram em situação mais frágil de que o seu caso é distinto daquele que está prestes a sucumbir pode funcionar como um balão de oxigénio, não passará muito tempo para que a situação mude. Para estancar o efeito dominó acelerado que destruirá o euro, só há uma alternativa e é de natureza política. Os países da periferia têm de se coligar para dizer: 'nós somos a Irlanda'."

o resto do meu artigo do Expresso da semana passada pode ser lido aqui.

Resultados do fim-de-semana


Justiça, 1 - Judiciário, 0

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tão mau e ao mesmo tão bom, vá lá, excelente

Há mais de dez anos na minha short-list

The Colbert ReportMon - Thurs 11:30pm / 10:30c
Robert Reich
www.colbertnation.com
Colbert Report Full Episodes2010 ElectionMarch to Keep Fear Alive

"Uma cara que está a rir"

Se calhar é, para citar o João Catarino, apenas uma questão de "predisposição". ver aqui.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Portugal não é a Espanha/Irlanda (escolha a opção que mais lhe convém)

Um cheirinho do que o Economist escreve sobre Espanha, o tal país que é "too big to fall" e onde se fala das contas dos governos regionais, que provavelmente se tornarão o tema central da agenda política europeia daqui a 2/8 semanas (escolha a opção que lhe parece mais provável).

"Unemployment is stuck at over 20%, while inflation is higher than in Germany. Public debt is low, but the debts of Spanish households and firms are far above the European average. They are being financed from abroad: the current-account deficit is still over 4% of GDP. The banks and the cajas have yet to own up to the full extent of losses on property loans; the impenetrable accounts of regional governments invite suspicion."
o resto pode ser lido aqui.


Tudo começou a passar-se do outro lado
De uma montanha que desconheço
De todo


Alberto de Lacerda

Um país desenhado



Fez no Verão um ano, o João Catarino percorreu a EN2 com o Buggy e um caderno de desenhos. Na altura, chamei a atenção para o erro que era o serviço público não fazer da viagem um programa de TV. Mas enquanto esse dia não chega, o João lança amanhã um livro que é um caderno da viagem.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A grande depressão e a "prenda para a mais nova"

Coisas como esta fazem parecer as citações a despropósito e o deslumbramento tecnológico como fragilidades aceitáveis, com as quais temos de ser condescendentes. Quando o miserabilismo se junta com o mau gosto (peço imensa desculpa, mas não estamos condenados a, individualmente, considerar a foleirice como uma opção estética como outra qualquer) para culminar num discurso económico errado, podemos anunciar o futuro: uma grande depressão.

A ética do trabalho


Mesmo com uma greve geral à minha volta, estou condenado ao trabalho. Preso à secretária, o meu dia tem sido salvo pela audição disto. Um mundo que eu já havia vislumbrado nos sonhos com que me entretenho: o Kurt Wagner acompanhado de voz feminina (e que me vai obrigar a recuperar o disco da Cortney Tidwell que emprateleirei sem prestar muita atenção) com um repertório radicalmente conservador.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

I was dressed for success

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nós somos a Irlanda



"(...) The task that needs to be solved now is to stop contagion of the Irish banking crisis. The channels are easy to figure out. The two largest creditors to Ireland are the UK and Germany, with loans outstanding of $149bn and $139bn respectively, according to data from the Bank for International Settlements. An Irish bank default would affect the German and British banking systems directly, and require significant domestic bank bail-outs.
A second channel of contagion would be via the capital markets, to Portugal. The biggest creditor to Portugal is Spain, itself in a precarious position with exposures of $78bn. A default of Irish banks would spread like wildfire. It has to be prevented.
The case for Ireland to take the money from the European Financial Stability Facility (EFSF) is overwhelming. The EFSF was set up precisely for that purpose. Contrary to what I expected, the EFSF has managed to find a way to offer loans with relatively low interest rates. The quid pro quo is a significant lower overall lending ceiling than what the official €440bn ($602bn) headline figure suggests. But even then, it is large enough to handle any conceivable Irish and Portuguese crisis. The EFSF is not large enough to handle any problems that might arise in Spain. In that sense, it is not an umbrella for the eurozone, but only for two of its smallest and most peripheral members.(...)"
o resto do artigo de Wolfgang Munchau deve ser lido aqui.

Crime público

e não se poderá interpor uma providência cautelar?

domingo, 21 de novembro de 2010

A Europa precisa de maus alunos

"Europeístas e bons alunos. Foram estes os alicerces da nossa participação no processo de integração europeia. Mas o que era uma linguagem com sentido e benefícios, transformou-se num exercício retórico que nos é prejudicial.
Desde logo porque o contexto mudou radicalmente. A Europa deixou de ser um mecanismo de reforço do Estado-nação, com a transferência de competências a ser acompanhada por maior capacitação dos Estados-membros. Hoje, vivemos um quadro artificial: o essencial das decisões políticas é tomado ao nível europeu, enquanto se vive uma encenação permanente, na qual os políticos nacionais se julgam relevantes, quando são impotentes.
(...) Este cenário deixa em aberto dois caminhos: continuar a fazer de bom aluno lá fora, executando acriticamente as soluções políticas gizadas pelo renascido eixo franco-alemão ou, pelo contrário, fazermos de bom aluno cá dentro e de mau aluno na Europa. O primeiro caminho implica uma interiorização da culpa moral sobre a situação em que nos encontramos; o segundo depende, em primeiro lugar, da aceleração da consolidação das contas públicas, mas requer que este exercício seja combinado com uma democratização das opções europeias, insistindo para que se encontre uma solução sistémica para o euro. A salvação do projeto europeu depende, hoje, da multiplicação de maus alunos em toda a Europa. Maus alunos que, por exemplo, comecem a recusar-se a comprar produtos alemães. Talvez, assim, se perceba que a questão é política e não moral e que a periferia ter vivido acima das suas possibilidades foi também uma necessidade sistémica."
o resto do meu artigo no Expresso da semana passada pode ser lido aqui.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os livros



“No matter how we advance technologically, please don’t abandon the book. There is nothing in our material world more beautiful than the book.”

Patti Smith, em reacção à vitória no national book award para não-ficção.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Se calhar, Melo Antunes estava errado

Custa-me muito pensar isto: mas quando se lê alarvidades como esta, não se pode deixar de pensar que Melo Antunes pode bem ter-se enganado quando disse que a democracia portuguesa não se fazia sem o PCP.

"(...) Suu Kyi é mulher e que para mais tem aquele arzinho fisicamente frágil que nos dá cuidados quando a imaginamos presa. É certo que na sua própria residência, que é capaz de ser mais confortável que a minha. Mas imagino que deve ser terrível para uma mulher, para mais senhora de boa disponibilidade financeira, não poder sair de casa para ir às compras no hipermercado mais próximo. Não sei, é claro, se há algum hipermercado nas proximidades da residência de Aung San Suu Kyi, mas é praticamente certo que o haverá em tempo próximo, quando a democracia por ela desejada chegar enfim a Mianmar, pois é também para isso, para a abundante instalação de hipermercados, que a democracia serve, também para isso foi reinventada. (...)"
o artigo integral pode ser todo lido no Avante, "assinado" por um tal de Correia da Fonseca (que engraçadinhos)

via ana matos pires.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Como é em estrangeiro, talvez assim se perceba

"(...) The eurozone as a whole is in better fiscal shape than other developed economies (notably the US and Japan), and even the most indebted economies could yet dig themselves out of the hole they are in. But the eurozone is still plagued by the contradictions of trying to operate a monetary union without supporting this with a fiscal union.
It is becoming clear that these contradictions can only be solved if there is genuine burden sharing inside the eurozone, along with some much tougher budgetary and regulatory rules which prevent this situation ever happening again. (...)
if the EU could wave a magic wand and create a fiscal union tomorrow, its overall budgetary position would be easily the best in the developed world. There would be no “European” sovereign debt crisis. It is very important to remember this, because it shows that the solution to this problem lies in Europe’s own hands.
The second point to note is that the peripheral eurozone economies (Portugal, Ireland, Greece and Spain), taken as a group, have quite similar budgetary requirements as the advanced nations as a whole - no better, but no worse either (at least on the latest IMF numbers). In fact, the only country which seems to be a potential outlier is Ireland, and these IMF figures do not take account of the extra tightening of 4 per cent of GDP which is promised in the coming budget. If this is passed, the Irish numbers would suddenly look much better. Based on this, it might seem surprising that this block of countries is in such trouble.(...)
If politicians want to preserve the monetary union (and it appears that everyone still does), they will need to come to an agreement under which there is some further fiscal co-operation between member states while the budgetary tightening takes effect in the periphery. And in exchange for this there will have to be much tougher long term budgetary and regulatory arrangements, so that the financial free riding which occurred in the boom years (and which actually affected private debt, rather than public debt) can never again take place.(...)"

via Pedro Lains e o artigo deve ser lido todo, do princípio ao fim (e serve para lembrar como o debate marado - para não dizer mais - que ocorre em Portugal consegue fazer do FT um jornal perigosamente esquerdista).

Bruce Springsteen & the E-Roots Band



via audio perv, onde se pode ver a entrevista com o fallon e ainda o because the night.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

É o que me ocorre



"It's coming home, it's coming home, it's coming,
football's coming home
Everyone seems to know the score, they've seen it all before"

ao ler isto.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Um governo em dissonância cognitiva

Já agora, e a propósito do link para o que escrevi no Expresso a semana passada e que está aqui em baixo, é impressão minha ou a declaração de Teixeira dos Santos aqui (cujo intuito é incompreensível, a menos que seja um pedido público para sair do governo) é absolutamente incompatível com o que Sócrates disse em entrevista à TV há duas semanas, sendo que a "saturação" de Luís Amado também não é compaginável com a "energia reforçada" de que fala Vieira da Silva aqui. Um governo em dissonância cognitiva é também um governo em processo de implosão. Mas que dizer quando, depois, o mesmo ministro Teixeira dos Santos diz à Reuters que o que disse ao FT não é para ser levado a sério. Uma coisa é clara: isto não vai acabar nada bem.

Um país em dissonância cognitiva

"(...) Quem, ingenuamente, tinha ficado convencido que o acordo entre Governo e PSD era um primeiro passo para o consenso político necessário para reequilibrar as contas públicas, perdeu as ilusões. Esta semana, assistimos em força ao regresso do antagonismo militante que tem caracterizado a política portuguesa. Quando eram necessários entendimentos, é-nos oferecida uma repetição dos debates quinzenais, com os mesmos truques, a costumeira agressividade e total incapacidade de diálogo. Os portugueses, como bem intuiu o político profissional Cavaco Silva no twitter, só podem assistir com impaciência aos debates políticos.
Não é preciso ser psicólogo para se identificar a patologia de que o país padece. Chama-se 'dissonância cognitiva' e resulta da tensão entre cognições que são incompatíveis entre si. É a isso que assistimos: uma incompatibilidade lógica entre, por um lado, uma crença de nível mais primário (o corte na despesa) e, por outro, o desconforto com as consequências concretas desses cortes. Como se não bastasse, essa inconsistência é acompanhada por uma dissonância crescente entre a classe política e a expectativa que os portugueses têm sobre o seu comportamento."

o resto do meu artigo no Expresso da semana passada pode ser lido aqui.

Meninos de coro



Entre as várias bandas de "betos como nós" que têm surgido nos últimos anos, para além da notável amplitude vocal do Hamilton e de, durante os concertos, nunca trocarem os instrumentos com mais de 40 anos que usam, os Walkmen tentam diferenciar-se por ostentarem alianças que conferem respeitabilidade e por terem recuperado o guarda-roupa que os Warsaw haviam emprestado aos Joy Division. Não vale a pena tentar encontrar grandes explicações. Andaram todos nesta escola e foi lá que a coisa começou. E, sim, o concerto foi exactamente como se esperava: muito bom (pensando bem, não foi exactamente como se esperava. não tocaram o "another one goes by", uma música que da primeira vez que ouvi pensei ser mesmo do bob dylan).
(o video é tirado à Susana Pomba, que acrescenta várias fotos do concerto de ontem)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Número dois na minha lista de Vicentes



De tempos a tempos, lembro-me de procurar os Durutti Column no youtube. O tempo vai passando e aparece sempre alguma coisa nova, mas invariavelmente mais antiga. Desta feita, uma alma caridosa passou para a rede excertos de um concerto de 1985 no Japão. Se seguirem este link, podem ver mais coisas. Isto pode não interessar mesmo nada, mas o primeiro CD que comprei foi desta rapaziada (a somar a alguns vinis que tinha). Há mais de vinte anos que me perseguem e não é nada mau ser perseguido. Ah, o Vini Reilly continua a ser o melhor guitarrista do mundo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Um jornal de parede

por razões que me escapam, mas com assinalável generosidade, o meu amigo Tiago Tibúrcio e o Miguel Gomes Coelho enviaram para este blog uns dardos. Acontece que isto não é bem um blog, mas uma versão "moderna" de jornal de parede, em que que tento espreitar, através do computador, e com notável preguiça, aqui para "casa". Aliás, com o espectro do twitter e do facebook por perto, tenho cada vez mais vontade de acabar com o blog e regressar ao jornal de parede que havia na minha escola primária. Quando se descobrir forma de linkar videos e músicas, é isso que farei. É até onde vai a minha capacidade de interacção.

Partir a espinha

Através dessa fonte de conhecimento inesgotável que é o site da associação sindical dos juízes portugueses, fiquei a saber que o despacho que me haviam feito chegar por mail (e que tive esperança fosse falso), de um juiz que decidiu diminuir o seu tempo de trabalho por força dos cortes na remuneração que só sentirá em 2011, é mesmo verdadeiro. Para fazer face a compromissos financeiros assumidos, o senhor magistrado, que é juiz-presidente do Tribunal de Alenquer, vai dedicar menos tempo ao seu trabalho. Não se percebe bem qual é a ideia: será que vai aproveitar para fazer uns biscates por fora na economia paralela?

Ezra Koenig avistado ainda antes do default

terça-feira, 9 de novembro de 2010

And when the promise was broken, I cashed in a few of my own dreams



Artista que se preze tem o seu álbum perdido. Chegou agora a altura de o "álbum negro" de Bruce Springsteen ver a luz do dia. Entalado entre as gravações de darkness on the edge of town, the promise não é um conjunto de out-takes, vocacionado para incondicionais, mas um disco com princípio, meio e fim, que fica bem ao lado de nebraska, the river e do resto que foi feito até born in the usa. Muitas das canções já eram bastante conhecidas - umas ao vivo (fire e racing in the street), outras também em versões (because the night por patti smith). Acima de todas elas soa, contudo, a canção título, The Promise. Ando a ouvi-la em repeat há umas semanas e emociono-me do mesmo modo com que, passados todos estes anos, me emociono com born to run. Acho que é tudo.

o disco (e também o documentário que já passou na HBO) sai para a semana e, até lá, pode ser ouvido aqui.
save my love também não está nada mal. nada mesmo.
e vale a pena ler este texto do princípio ao fim.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Rebenta a Bolha

"Em trinta e seis anos de democracia, nunca um Governo português foi capaz de fazer cortes na despesa como aqueles que estão propostos no Orçamento para 2011. Como recordava Bruno Faria Lopes no "i", só uma vez, em 1983, com o Bloco Central, acompanhado pelo FMI, é que a despesa pública total desceu de modo significativo (-1.9%). Desde então, o país foi alternando entre anos em que a despesa cresceu muito (2009); em que diminuiu de modo impercetível (1994); ou em que o crescimento foi controlado (2006). Em 2011, sem uma maioria política que crie condições efetivas para aplicar medidas de austeridade, o Governo propõe-se alcançar um objetivo inédito: cortar cerca de 5% da despesa das administrações públicas.

Com este propósito em pano de fundo, Governo e PSD entretêm-se a jogar uma longa partida de poker aberto, com o país a assistir incrédulo. Tem sido um belo retrato do sistema partidário português. Incapazes de fazer alianças pós-eleitorais, com uma quase total ausência de cultura negocial, o que os partidos fazem é, em lugar de procurar acordos, tentar salvar a face e avaliar a extensão dos recuos de cada uma das partes. Esta semana, quando, com o devido beneplácito presidencial, tudo parecia encaminhado para um acordo essencialmente político e com escasso impacto orçamental, a bolha voltou a rebentar, como se estivéssemos no recreio de uma escola.

No fundo, não é surpreendente: em Portugal, os partidos têm pouca ancoragem social (ou seja, não representam de modo mais ou menos orgânico interesses sociais específicos) e também não se movem propriamente pela defesa estável de um conjunto de políticas. Sobra portanto a tática e o objetivo de chegar o mais cedo possível ao poder - com todas as jogadas devidamente medidas pelas sondagens, que funcionam como uma espécie de oráculo de uma realidade cada vez mais distante. Neste contexto, a existência de entendimentos depende apenas de se encontrarem jogos de soma positiva, no qual todas as partes podem surgir como vencedoras. Ninguém quer assumir os custos da impopularidade. (...)"

o resto do meu artigo da semana passada no Expresso pode ser lido aqui.

sábado, 6 de novembro de 2010

E vão 10

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mais coisa, menos coisa, vai ser tal e qual

assim.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Mesmo que não conheças nem o mês nem o lugar caminha para o mar pelo verão"



O Andy Irons morreu, os juros da dívida batem recordes, mas hoje estiveram umas ondas e ainda há quem, passado todos estes anos, não tenha receio de soar como soavam os Talking Heads

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"I have lots of inner demons"



Andy Irons (3x campeão do mundo) morreu ontem, aos 32 anos, alegadamente de febre de dengue. A.I. era o lado mais sombrio do circuito mundial. Sem ele, o Slater dos últimos anos nunca teria existido. Um dos muitos elogios que lhe poderia ser feito.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

It's just New Jersey



"(...) Because we know instinctively as a people that if we are to get through the darkness and back into the light we have to work together. And the truth is, there will always be darkness. And sometimes the light at the end of the tunnel isn’t the promised land. Sometimes it’s just New Jersey. But we do it anyway, together. (...)"
Jon Stewart