"(...) Desde Vasco Gonçalves que Portugal não era
governado por gente tão perigosa. O trio Passos/Gaspar/Borges vê-se a si próprio
como uma nova vanguarda, a quem a verdade foi revelada e que julga representar os
interesses objectivos do país. Acontece que se continuarmos a insistir no ir
para além da troika, se não combatermos politicamente as exigências que nos são
feitas, se “não berrarmos” nas instâncias internacionais (para usar a feliz
expressão de Ferreira Leite), daqui a um ano teremos, de novo, metas do défice
revistas e mais anúncios de cortes e aumento dos impostos. Não é preciso nenhum
modelo para prever que a receita que falhou no último ano falhará num patamar
ainda mais elevado no próximo ano. (...)"
a versão integral do meu artigo do Expresso desta semana pode ser lida aqui.