Contudo, a partir de certa altura, o PS abandonou a sua linha inicial e passou ele próprio a querer fazer das europeias um referendo ao Governo e às oposições. Por estranho que possa parecer, a ideia aparenta não ter sido má. Se acreditarmos nos resultados das sondagens, pese embora a distância significativa face à maioria absoluta, esta mudança, consubstanciada na entrada de José Sócrates na campanha, coincide com uma recuperação das intenções de voto no PS. O que parece reflectir uma variável chave para o sucesso dos partidos de Governo neste tipo de eleições: a capacidade de mobilização do seu núcleo duro de eleitores.
do meu artigo de hoje no Diário Económico.