De repente, e já não é a primeira nem a segunda vez, fico sem o meu serviço ‘triple-play’ (nada como nomes em estrangeiro). Ao longo de mais de 24 horas, ligo para o número de telefone que está num cartão que, de modo prestável, um técnico da MEO deixou numa das passagens por minha casa. Ligo e do 808 mandam-me ligar para o 707; depois de premir várias teclas, chego finalmente à fala com alguém. Como sempre, em lugar de me darem respostas, fazem-me perguntas. Pergunto se estou a pagar a chamada, dizem-me que sim. Ou seja, pago um balúrdio todos os meses pelo serviço, fico sem telefone fixo para comunicar uma avaria pela qual não sou responsável e, no fim, ainda tenho de pagar uma chamada de telemóvel para o número de “apoio” ao “cliente”. Se estas chamadas já são invariavelmente longas, que dizer da tentativa de apresentar uma queixa. Há uns tempos, mudei da Netcabo para a MEO por estas e por outras. Agora, a pergunta que faço é: mudar para quê?
(umas tentativas depois, nem sequer há “atendimento” ao “cliente”. Desligaram. No fim do ano, já se sabe, os gestores da PT devem receber uns prémios de produtividade. Não é certamente pelo serviço que prestam. Entretanto, telefonou-me o Jacques, dizendo que já sabia que eu estava com um “probleminha” (sic). Diz que aparece daqui a umas horas).