segunda-feira, 4 de maio de 2009
Séries da minha vida
A Charlotte envolveu-me numa corrente (acho que nunca tinha sido envolvido numa destas coisas) para escolher as quinze séries que deram consistência (bolas!) à minha vida. Acho que quinze é um número excessivo. Aqui vão algumas.
Primeiro, as dos anos de formação: a Galáctica, a Balada de Hill Street e os Três Duques. Depois, a única que segui sem interrupções, bem antes das caixas integrais: Twin Peaks (que podia também chamar-se, com propriedade, E Deus criou a mulher). Pelo meio, o Reviver o Passado em Brideshead, que vi parcialmente talvez na segunda emissão na RTP e depois integralmente em 1994, na primeira caixa que tive com uma série, em VHS, e já depois de devidamente inspirado pelo Evelyn Waugh (salvo seja). Nos últimos tempos, quatro séries que entram directamente para o top-10. O Roma do John Millius que, ainda não sei como, conseguiu não introduzir nenhuma metáfora sobre surf na série; o Deadwood, que bate todas as outras pelo realismo e pelos actores (estou há dois anos para arranjar a última temporada com legendas); o West Wing (a mais entusiasmante de todas as que vi, o que não deve abonar muito a meu favor); e ainda o The Wire, talvez a melhor de todas na construção das personagens e que imagino seja uma abordagem realista de uma realidade que, na verdade, desconheço se existe de facto assim.
Para que isto não morra aqui, passo a corrente ao Tiago Tibúrcio, ao Pedro Marques Lopes, ao Miguel Marujo, ao Lourenço Cordeiro e ao Pedro Arruda.